sábado, setembro 06, 2014

Angola assume presidência dos ministros africanos das Finanças


Luanda - Angola assume, a partir de hoje (sexta-feira), a presidência dos Ministros das Finanças da África Austral e oriental "ESAAMALG", em substituição da República da Namíbia, que liderou o grupo regional durante um ano de 2013 a 2014.

Na cerimónia, que contou com a participação de 60 membros, o actual presidente da organização, o ministro angolano da Finanças, Armando Manuel, reconheceu o desempenho da sua antecessora Saara Kuugongelwa, ministra da Economia da República da Namíbia.
Na abertura da 14ª reunião do Conselho de Ministros da organização, que junta 17 Estados da parte Austral e Oriental, Armando Manuel disse aos presentes que Angola vai continuar a trabalhar, desenvolver e melhorar as medidas que visam o combate de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
Segundo o presidente do grupo, a participação e colaboração activa dos países membros do grupo é indispensável para Angola liderar, com sucesso, a organização e capacitar a região no combate ao branqueamento de capitais.
“Existem muitos prejuízos na região que são causados por branqueamento de capitais, a proliferação das actividades criminais geram proventos de crimes, que afectam oportunidades de investimentos passíveis de contribuir para o crescimento das economias dos países”, disse.
Disse que as economias da maioria dos países membros da região têm demonstrado grandes progressos, ao superarem as deficiências identificadas nas avaliações mútuas.
Considerou satisfatória a aprovação de leis anti-branqueamentos de capitais dos países membros, que por sua vez estão a desenvolver processos para a sua implementação.
Na cerimónia, felicitou Uganda por ter aprovado a sua lei de branqueamento de capitais, homologada pelo Presidente da República, em Outubro de 2013, e por ter dado o inicio da implementação da lei através de estabelecimento da sua unidade de inteligência financeira.
Sem mencionar, Armando Manuel disse que existem ainda países da região que não demonstraram algum progresso sobre o assunto (Branqueamento de capitais), embora têm cooperado satisfatoriamente com a organização para ultrapassarem as suas deficiências.
De acordo com o ministro das Finanças, a luta bem sucedida contra o branqueamento de capitais minimiza os danos que são causados por infracções.
“Os prejuízos do branqueamento de capitais não escolhem idade da pessoa, sexo, nem países mas rico ou mais pobre”, considerou.
Para o interlocutor, os países membro da organização (ESAAMLG) têm o dever de apoiar os governos da região em combater com êxito o terrorismo através da prevenção do financiamento na actividade dos terroristas.
Segundo o responsável, a presidência de Angola vai procurar desempenhar e incentivar os países membros em desenvolverem estruturas legais e mecanismos, para cumprir com as resoluções do Conselho de Segurança das nações Unidas, sobre a prevenção, supressão e interrupção da proliferação de armas de destruição em massa e o seu financiamento.
Angola vai presidir à organização durante 12 meses. A organização foi criada em Agosto de 1999.
Fonte: ANGOP

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