sexta-feira, dezembro 16, 2011

Guiné-Bissau: BOAD disponibiliza mais de 10 bilhões de F.cfa para construção de estrada Mansoa Farim


Bissau – O Governo da Guiné-Bissau assinou, a 7 de Dezembro, com o Banco Oeste Africano para o Desenvolvimento (BOAD) o acordo para as obras de construção do troço que liga Mansoa a Farim, no norte do país, região de Oio.
O convénio foi rubricado pelo ministro guineense das Finanças, José Mario Vaz, e pelo BOAD, através do seu representante na Guiné-Bissau, Kouame Gala Armand, na presença do ministro das Infra-estruturas, José António Cruz de Almeida. O acordo implica o montante de 10,441 bilhões de F.cfa.

Falando na cerimónia, o ministro das Infra-estruturas anunciou que este pacto mostrará resultados dentro de três meses.

«A estrada entre Mansoa e Farim faz parte do programa de acção comunitária das infra-estruturas de estados membros da UEMOA – Uniao Económica Monetária do Oeste África, inscrito no programa económico regional e legível a este financiamento», disse José António Cruz de Almeida.

Neste sentido, o governante garantiu tudo fazer para a conclusão das obras no devido prazo, ou seja, antes do final do ano de 2012: «Tudo está pronto. Enviámos dossiês de concurso ao BOAD, que está a analisar os documentos para que ainda possamos lançar este concurso», informou o ministro das Infra-estruturas.

Para o representante do BOAD, com esta reabilitação estarão criadas as condições para o tráfico de mercadorias ao nível nacional e internacional mas também facilitará as actividades económicas com os países vizinhos, nomeadamente o Senegal e a Guiné-Conakry, dando mais dinâmica à integração regional e cooperação sub-regional a nível da UEMOA e da CEDEAO.

O acordo refere-se ainda ao financiamento de obras de reabilitação da Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria e da Estrada que liga QG a Antula.

Sumba Nansil
(c) PNN Portuguese News Network

Guiné-Bissau: Deputados aprovam orçamento de Estado para 2012


BissauO Orçamento de Estado (OE) para 2012 apresenta grandes variáveis em termos quantitativos, por sectores prioritários, em relação ao do ano anterior.
Em 2011 o Ministério da Defesa apresentava um orçamento anual de 9,6 bilhões de francos Cfa. Para 2012, a previsão orçamental é avaliada em 13,2 bilhões e de francos Cfa.

Uma soma justificada pelo Governo, reafirmando o seu empenho na continuidade do processo da reforma em curso.

O ministério das Finanças, contra todas a estimativas habituais, apresentou uma projecção financeira para 2012, com uma verba acima de todos os sectores, a qual é estimada em 13 bilhões e 629 milhões de francos cfa, ainda que, em 2011, dispusesse de uma soma de cerca de 10 bilhões.

O executivo alega o facto de o ministério das Finanças assumir as despesas transversais a todos os sectores, nomeadamente pagamento de pensões de reforma, dívida interna e externa, despesas comuns, quotas de organismos internacionais e dotação provisional.

Nas respectivas posições orçamentais, terceira e quarta, figuram o ministério da Educação, com cerca de 13 bilhões e meio de francos cfa., correspondentes a 12,02% do orçamento, seguido da Saúde, com mais de 7 bilhoes de francos Cfa, o equivalente a 6,39%.

Com um panorama económico e político pouco favorável para o próximo ano, mediante as Eleições Legislativas e Autárquicas, que geram alguma hesitação e incerteza nos parceiros e nos investidores, a receita global do OE 2012 é de 116.1 bilhões de francos cfa, prevendo-se o mesmo montante para as despesas.

O défice é acentuado, em 54.3 bilhões de francos cfa., montante que o Governo espera receber através de donativos, empréstimos a projectos e apoios orçamentais provenientes de parceiros bilaterais e multilaterais.

Fontes revelaram que, comparativamente com a estimativa da execução para ano que agora termina, a previsão das receitas para 2012 revela um crescimento de 27% em relação à conjectura do final do ano.

Dados apontam ainda para que a inflação se situe, em termos médios, 2,5% abaixo do limite de 3% fixados para os países da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), da qual a Guiné-Bissau faz parte.

O Orçamento aprovado pelos parlamentares, com 88 votos a favor, um contra e uma abstenção, conclui que a economia nacional guineense irá registar um crescimento real de 5,3% contra 3,5% em 2010, superando a meta dos 3% retidos no programa plurianual 2010 – 2014.

Lassana Cassamá
(c) PNN Portuguese News Network

Guiné-Bissau: Empresários portugueses identificam áreas de negócio com olhos no mercado africano

Bissau, 16 dez (Lusa) - Os empresários portugueses que visitaram a Guiné-Bissau durante a semana identificaram os setores do turismo, indústria agro-alimentar, pescas, construção e tecnologias da informação como passíveis de parcerias, afirmou o presidente do Conselho Geral da Associação Industrial Portuguesa (AIP).
Jorge Rocha de Matos falava na cerimónia de encerramento de uma missão de 12 empresários portugueses à Guiné-Bissau a convite da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), na presença do primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior.
"Creio que temos um conjunto de áreas e setores em relação aos quais faz todo sentido desenvolver parcerias entre Portugal e a Guiné-Bissau, envolvendo investimento privado e a cooperação", sublinhou Rocha de Matos, enumerando os setores.