sexta-feira, julho 17, 2009

BAD vai conceder 8.5 milhoes de EUROS para Reforma da Administracao Publica Guineense



O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai dar um subsídio de 12 milhões de dólares (8,5 milhões de euros) à Guiné-Bissau para o Projecto de Reforço das Competências Administrativas, refere em comunicado aquela instituição financeira.

O subsídio foi aprovado pelo Conselho de Administração do BAD, quarta-feira, em Tunes, Tunísia.

O Projecto de Reforço das Competências Administrativas visa melhorar a "oferta, as condições e a qualidade da formação profissional na área administrativa, apoiar o reforço das competências nos domínios económico, financeiro e administrativo do Governo e assegurar a informatização do sistema", refere o BAD.

Com o subsídio concedido, a instituição financeira africana pretende melhorar o "desempenho económico e financeiro da administração pública" e criar uma "Escola Nacional de Administração".

A reforma do sector público é uma das prioridades do programa do Governo da Guiné-Bissau, que iniciou recentemente o recenseamento biométrico dos funcionários públicos.

Esta semana, a Guiné-Bissau recebeu também um apoio orçamental do Banco Mundial no valor de 1,74 milhões de dólares (1,2 milhões de euros).

Banco Mundial concede US$ 8 milhoes a Guine-Bissau



Director das Operações do Gabinete Regional do Banco Mundial e a sua equipa elogiaram os esforços do Governo do país que permitiram a assinatura deste primeiro financiamento.

Dakar - O Banco Mundial (BM) vai doar US$ 8 milhões (1 dólar equivale a 78 kwanzas) à Guiné-Bissau para apoio orçamental, segundo um comunicado de imprensa do gabinete regional da instituição financeira em Dakar.

O acordo sobre a doação foi co-assinado segunda-feira (13), em Dakar, pelo director das Operações do Gabinete Regional do Banco Mundial, Habib Fétini, e pelo embaixador da Guiné-Bissau no Senegal, Fali Embalo.

No termo da cerimónia de assinatura do acordo, Fali Embalo exprimiu a situação difícil que atravessa o seu país há 11 anos "marcada pelos recentes horríveis assassinatos" do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Tagmé Na Waié.

Citando o Banco Mundial, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) entre os principais parceiros do seu país, o diplomata bissau-guineense instou-lhe a apoiar os esforços do seu Governo que, além das consequências da guerra civil de 7 de Junho de 1998, faz hoje face ao tráfico de droga.

Por seu turno, o responsável do BM disse que a Guiné-Bissau faz face a dificuldades que justificam atenção que a sua instituição presta a "este país frágil", lembrando que "no mesmo dia em que aprovou este apoio orçamental o Conselho de Administração do Banco discutiu a estratégia interina de parceria (2009-2010) com a Guiné- Bissau para apoiar o seu programa de reformas".

O director das Operações do Gabinete Regional do Banco Mundial e a sua equipa que trabalha na Guiné-Bissau elogiaram os esforços do Governo do país que permitiram a assinatura deste primeiro financiamento de US$ 8 milhões para apoio orçamental. As informações são da Angop.